II | a saga das vacinas

Há duas semanas o Francisco teve a consulta dos doze meses e, como estava doente e com febre, o enfermeiro achou melhor adiar a toma das vacinas. Hoje foi o dia. Aposto que, a pessoa que decidiu que aos doze meses tem de levar 4 vacinas, tirou o curso num fim de semana, ou então não tem filhos e não entende nada de bebés. Ninguém nasce totalmente formado, ou melhor, o principal está lá, mas conforme a criança cresce é que tudo nela evoluí. Aos doze meses eles já usam muito as pernas, uns já andam, no caso do Francisco, gatinha, coloca-se de pé e treina largar-se em pé e caminhar, ou seja, as pernas já não são indicadas para levar vacinas, até porque eles não têm tanto músculo, são tenros e sensíveis. Por isso, os braços também eram impensáveis e graças a Deus, o meu enfermeiro de família é muito consciente e optou por só administrar duas, uma em cada braço. Tomou uma da menigite e outra, da sarampo. No próximo mês, toma as outras duas.

Quem ainda não é mãe, aprenda que quando for, terá de ter sempre à mão lenços de papel. Choramos por tudo e por nada. É pela evolução. é de orgulho, é de medo pelo futuro, é por medo se não estiver contigo, choramos quando estão doentes, quando andam a sofrer com dentes e, quando os vemos aflitos e a chorar quando são vacinados e, aqueles segundos em que está a agulha espetada, parecem horas e é tanta a agonia!